[...] que mudam, sempre. Tem domingo que é gostoso; feliz. Tem domingo que é sem graça; triste. Domingo pra descansar, pra conversar, pra ouvir poesia. Domingo que você pode fechar os olhos e pensar como foi a semana que passou; como vai ser a semana que acaba de começar. Repensar os atos, as palavras, os gestos. Não gosto de segundas-feiras chatas, nem de sextas desanimadas. Ainda tenho que aprender como viver cada dia como se fosse o último. É complicado, sabe? Um dia a gente acorda feliz, cantando tudo o que vê pela frente. Outros, nem tanto. BomEu não deveria ter saído da cama hoje. Queria eu poder controlar tudo isso, mas infelizmente não depende de mim. Pode até depender, mas eu não sei o que fazer. Bom seria se a vida viesse com um manual de instruções. E quando você mais precisa de alguém, o mundo desaparece. É nesses momentos que Deus chega do seu lado, põe a mão no seu ombro e começa a tocar, de dentro pra fora. Que seja no ato de uma canção, num texto, ou no ato do silêncio. Deus grita no mais singelo silêncio. Eu gosto de falar sobre Deus; Ele é o único que nunca me decepcionou. Até conversando com um amigo esses dias, me senti mais livre pra falar sobre esse tipo de coisa. Aliás, queria ter esse tipo de amizade com muita gente. Vejo vários sites, e blogs cristãos que sempre criam eventos pra juventude. Encontram aqui, e cantam. Encontram ali, e se divertem. Aquela animação de juventude unida, que crê, confia e espera em Deus. Por quê as coisas mais puras sempre ficam longe? Eu fico me perguntando, sempre. É aí que o problema começa. Falta incentivo, falta amizade, falta Deus.
