Um príncipe meio ogro, que faz rir nem que seja com cócegas ou contando piadas sem graça. Mas tá ali e faz rir, está sempre presente nas horas boas e ruins. Vejo um homem que não cresceu, que ainda gosta de carrinhos e toca violão, e quando toca parece um anjo passando os dedos pelas cordas fazendo o som mais incrível do mundo acompanhado com sua voz, me perco.. É o paraíso! É romântico mas não admite, liga no meio da noite pra dizer que sente saudade e quer me ver. Escreve cartas que se escondem na segunda gaveta do seu armário, cartas de amor. Poemas que falam da gente. Mas ao mesmo tempo ele consegue ser um ogro, muitas vezes não ouve o que falo e me faz raiva, com brincadeiras idiotas ele me tira do sério. Me faz chorar, já sou toda chorona e ele ainda me dá motivos. E quando ele some, ah.. Quando ele some da vontade de sumir também, mas sumir de verdade não que nem ele faz que some e volta uma semana depois como se nada tivesse acontecido. Ele é um idiota por não retornar minhas ligações e não ir atrás de mim quando vou embora. E quando me troca por amigos, seja pra fazer sei lá o quê. Tenho raiva por ele saber muito de mim e ao mesmo tempo pouco, não saber nem qual é meu sobrenome. Mas é isso que me prende nele, esse jeito perfeito imperfeito. Essa babaquice e essa proteção que ele me traz é o que me faz viajar pensar nele em todo o dia.
