Mas agora o assunto é sério: responsabilidade. Algumas pessoas (meus pais) até acham que eu já deveria ter, ou pelo menos tentar ter. Mas é que a vida não tá fácil não, principalmente pros adolescentes. Aliás ela nunca foi fácil pra ninguém, mas no nosso caso, parece que tudo fica mais difícil. E não é brincadeira. Falo
Ano de vestibular, eu não estou estudando e mesmo assim, o colégio ficou muito puxado. nesse último ano, principalmente essa semana. É muita coisa pra uma pessoa só. Vamos às explicações. Até sexta-feira (10/08) tenho que entregar uma curta-metragem baseado em uma história de terror (quando pronto, prometo postar o vídeo aqui no OF), sem contar uma apresentação sobre Pseudônimo Álvaro de Campos, de Fernando Pessoa. Adivinhem? Sim, eu ainda não decorei minhas falas. Tá uma maravilha a minha vida. E a sua, como vai?
Final de semana passado, perdi todo o meu tempo livre pra tentar gravar o nosso little movie. Foi estressante, cansativo e em alguns poucos momentos, divertido. Os únicos dias de descanso, desperdiçados. Chegava em casa morto, sem brincadeiras. A chácara que filmamos era longe pra caralho. Tanto no sábado quanto no domingo, voltamos a pé pra casa. Ok, menti. No último dia, metade do caminho foi motorizado.
Quase perdendo o foco desse post, vou tentar resumir. Ninguém é obrigado a ficar lendo meus desabafos. Acho que nem dá tempo de fazer muita coisa nessa fase da vida. É por isso que quando a gente tem a primeira oportunidade de diferenciar a gente diferencia, e diferencia mesmo. "Mas você tem que crescer, aprender a ter responsabilidades, regular o seu horário, bla bla bla." E esse é o ponto. Eu não quero crescer, porra. É chato, cansativo, uma merda só.
Quão perfeito seria se tudo fosse naturalmente acontecendo? Sem pressa, sem afobação, sem responsabilidade, sem controle, sem explicação. Apenas acontecia. Chega uma hora que você cansa, e quer jogar tudo pro ar. Tô quase chegando nesse estágio. Falta pouco.
